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Os Facebookianos

Ou O que é que o Facebook tem?

Em sete anos o Facebook tornou-se a rede social preferida de uma comunidade virtual com mais de 670 milhões de utilizadores em todo o mundo. Destes, mais de 3,6 milhões são portugueses. Deu origem a um filme nomeado para os Oscars deste ano e colocou o nome de Mark Zuckerberg na listagem dos homens mais ricos do mundo, aos 26 anos de idade. Mas afinal de contas, o que é que o Facebook tem? Uma deputada, um grupo musical, uma mulher romântica e um filósofo nas horas vagas respondem-nos.

Existem mil e uma razões para criar um perfil no Facebook: tentar reencontrar velhos amigos, conquistar votos, partilhar sensações, fazer declarações de amor, obter publicidade gratuita ou simplesmente comentar os mais variados assuntos, que vão desde os jogos de futebol do fim-de-semana ao estado do tempo, passando pelas últimas medidas de austeridade e contenção económica. Que o digam mais de 670 milhões de utilizadores activos que já não vivem sem a rede social mais popular do momento: ou se está no Facebook ou se está, definitivamente, “fora de moda”.

A esfera política

A corrida ao voto via Facebook é, definitivamente, uma tendência dos tempos modernos. Nos Estados Unidos da América, Barack Obama foi dos primeiros políticos a criar um perfil oficial, somando quase 20 milhões de “likes” – o sinal de “gosto” que os fãs podem colocar nos perfis das figuras públicas. O presidente dos EUA utiliza a rede social para comunicar muitas das suas decisões políticas, reuniões e encontros ou mesmo lançar questões que possam suscitar debate.

Do lado de cá do Oceano Atlântico, no velho continente, Nicolas Sarkozy, Silvio Berlusconi e Angela Merkel seguiram o exemplo e não resistiram à oferta de mais um espaço virtual de exposição pública. Em Portugal, também muitos políticos recorrem já ao Facebook para atrair votos e dialogar com os seus eleitores. Em plena campanha eleitoral, é Pedro Passos Coelho quem lidera o ranking nacional, com 38.962 fãs, seguido de Paulo Portas (24.070), Francisco Louçã (16.431), José Sócrates (5.998), e Jerónimo de Sousa (348). Os perfis destes dois últimos contêm apenas informação básica relativa aos seus percursos políticos, sem qualquer actualização do mural de notícias.

Os valores são interessantes, mas ainda estão longe da euforia manifestada pelos apoiantes dos candidatos às recentes eleições da Presidência da República. O candidato vencedor, Cavaco Silva, soma actualmente mais de 82 mil “likes”. Manuel Alegre, candidato nas mesmas eleições, reúne cerca de 15 mil likes.

Por sua vez, o candidato surpresa Fernando Nobre, que em Abril reunia cerca de 39 mil apoiantes, disse recentemente adeus ao Facebook. “Desilusão” foi a palavra mais utilizada pelos fãs, a partir do momento em que Passos Coelho o apresentou como cabeça-de-lista dos social-democratas por Lisboa: “Mais do mesmo, infelizmente pensei que fosse diferente, mas acabou por querer ingressar na lista dos 'políticos', aqueles que tanto condenava. Que desilusão. Ainda bem que não ganhou as presidenciais...”, escreveu Elias Lage. “Votei em si acreditando na sua independência e querendo dizer aos políticos portugueses que não me revia nas suas políticas e valores. Agora juntou-se a eles! Sinto-me muito desiludida... Não voltará a ter o meu voto, esteja de que lado for”, acrescentou Teresa Mendes.

Na semana passada, foi a vez do deputado José Lello protagonizar um episódio digno de registo, com a publicação de um post dirigido a Cavaco Silva: “Este presidente é mesmo foleiro. Nem sequer convidou os deputados para a cerimónia do 25 Abril”. Mais tarde, em declarações à Rádio Renascença (RR) justificou como uma anomalia técnica o facto de ter classificado de foleiro o comportamento do Presidente da República: “Eu estava a enviar mensagens a um colega meu de bancada e, naturalmente, a utilizar uma linguagem que entre amigos é corrente”, afirmou.

Assunção Cristas: a deputada Facebookiana

Assunção Cristas, vice-presidente do CDS-PP, é um dos exemplos de maior recurso ao site como meio de transmissão de mensagens aos eleitores. Com actualizações diárias no seu mural, a deputada soma mais de 2300 seguidores que, frequentemente, comentam as suas participações na Assembleia ou sugerem novas propostas de governação. Segundo revela à Focus, a ideia de criar um perfil surgiu há dois anos, durante a anterior campanha para as eleições legislativas. Naquele momento, o objectivo era divulgar acções e o programa do seu partido: “Pareceu-me uma forma eficaz de dar informação a quem estivesse interessado. Depois, fui mantendo, embora não com a regularidade que gostaria.”

No passado dia 23 de Março, quando Sócrates se demitiu, a deputada foi publicando vários posts concisos, como este: “Conferência de imprensa esta manhã a explicar o Projecto de resolução do CDS contra o PEC IV e com as nossas alternativas.” E ainda: “Acabei de questionar o Ministro das Finanças aqui no Parlamento com seis questões muito concretas sobre o PEC IV. Desta vez o Ministro respondeu a tudo! Mais vale tarde...” Ao início da noite, acabaria por concluir: “Dia longo mas clarificador. Abre-se uma boa oportunidade para cada português em consciência decidir o que quer para o país.” Os visitantes da sua página responderam com mais de 70 “likes”.

Na opinião de Assunção Cristas, a Internet é hoje uma das melhores formas de chegar aos cidadãos: “Não substitui  outras, mas é complementar. Sobretudo, permite-nos ter uma grande liberdade quanto à escolha dos temas e do tempo para os referir. Para além disso, permite-nos um diálogo directo.” Talvez por esse motivo faça questão de ler e, em alguns casos, responder às anotações que os seus seguidores lhe vão deixando. Habituada à exposição mediática que tem vindo a adquirir nos últimos anos, a deputada não teme que a sua privacidade possa ser invadida por comentários ou fotos indesejáveis: “A minha página é pública, não é uma página pessoal. É por isso que não consigo adicionar amigos nem enviar pedidos de amizade. Só a uso para divulgação do trabalho político e para fazer reflexões de ordem pública”, afirma.

Pedro Basso: o físico/filósofo de humor negro

Mas nem só de política vive o Facebook. Para muitos, este é um espaço de reencontro de velhos amigos e de manutenção dos contactos pessoais e profissionais. Quando o tempo ou o dinheiro não chegam para combinar jantares e cafés, é sempre possível ir recebendo informações actualizadas sobre o dia-a-dia daqueles que se vão adicionando. Pedo Basso será um destes casos. Ou talvez não. Os 96 amigos que soma no Facebook dividem-se entre os que o consideram “muito inteligente” e os que o definem como “louco”, sendo que poderá existir uma percentagem significativa de indecisos. Da sua vida pessoal, o perfil pouco revela, para além da data de nascimento e da faculdade onde estuda. Duas fotografias com um ar sério não fariam antever as divagações filosóficas a que o estudante de pós-doutoramento em Física Nuclear, de apenas 29 anos, diariamente se dedica.

Se não, vejamos. Num dos seus posts mais Kafkianos do mural assume um lado sombrio, dizendo: “Todas as noites o mesmo sonho. Acordo e não consigo mexer-me. E sobre o peito uma gralha que repete as palavras de um juiz ‘A verdade e nada mais que a verdade’. E com o bico dá uma pancada que me perfura o esterno ‘Está aberta a sessão’.” Outras vezes, o seu sentido de humor parece mais apurado, ao escrever posts como este: “Os prédios abandonados de hoje são as grutas e cavernas do passado. Por isso, às vezes, no caminho para o trabalho, vejo eremitas dentro de prédios desocupados em exercícios contemplativos. No outro dia encontrei o Zaratustra, o do Nietzsche. E ele disse: ‘Eu sou o Super-homem’. E eu retorqui ‘E eu sou o Chuck Norris’. Como é óbvio eu ganhei. E o velho eremita deixou a vida de beatitude e agora passa os dias a beber.”

Em entrevista à Focus, Pedro Basso assume ter aderido ao Facebook “por tédio”. As reacções àquilo que escreve são das mais variadas, oscilando entre a surpresa e a preocupação de alguns e a gargalhada geral de outros: “No início, alguns amigos vinham ter comigo para saber se estava com algum problema. Mas só muito raramente o que eu escrevo reflecte uma angústia real. Curiosamente, esses posts são os menos comentados.” Como fonte principal de inspiração, o físico/filósofo afirma utilizar sobretudo a realidade que o rodeia, nas observações que vai fazendo no trajecto de casa para o trabalho. Por outro lado, é com algum sentido de humor que descreve estes momentos: “Muitas pessoas tentam esconder o seu lado obscuro. Eu, pelo contrário, convido o meu lado obscuro para tomar café comigo. E quando tenho sorte, junto o meu lado obscuro e o meu lado infeliz na mesma mesa, ponho os dois a falar um com o outro e fico de lado a tirar notas para escrever posts no Facebook.”

Já do lado dos seus amigos/comentadores parece haver alguma preferência pelos momentos em que o físico/filósofo assume a sua importância esotérica e fala com as criaturas mais improváveis, em posts como este: “Às vezes quando vou na rua, pessoas que não conheço de lado nenhum vêm falar-me de coisas que não lembram ao diabo. E então Ele aparece com uma caneta e um bloco para tirar notas. E ficamos (eu e a pessoa que não conheço) a olhar para o mafarrico cornudo, desajeitado, que não consegue segurar na caneta porque em vez de mãos tem cascos.”

Às fãs que não conseguem perceber, mas ainda assim se deixam fascinar por esta mente algo obscura, Pedro Basso também já escreveu, no seu mural, uma mensagem de justificação para possíveis ausências ou faltas de atenção: “Antes de um primeiro encontro ouço sempre Leonard Cohen. As palavras certas estão todas lá mas o tom é um bocadinho depressivo. Por isso, na maior parte das vezes, acabo por desmarcar porque prefiro ouvir boa música a jantar com uma incógnita.”

Melech Mechaya: o Facebook ao serviço da arte

Os Melech Mechaya, por sua vez, são um grupo musical português que se dedica ao estilo Klezmer (de influência judaica e cigana). Com elementos de Lisboa e Almada, têm um trabalho original, que já contagiou as plateias dos concertos que foram dando por todo o país, Espanha e Croácia, desde 2007. Um economista, um médico, um arquitecto, um professor e um biólogo são os mentores de um projecto alternativo, cheio de energia e algo surrealista. A junção de todas estas características faz jus ao nome que, em hebraico, significa “Reis da Festa” ou “Reis da Alegria”. Depois do lançamento do primeiro álbum, Budja Ba, preparam o segundo. A aposta na divulgação dos seus trabalhos e concertos passa, como não poderia deixar de ser, pelo Facebook.

O perfil da banda foi criado em 2009, sendo o mural actualizado quase diariamente. Para os Melech Mechaya, esta rede social é uma espécie de “substituto natural do MySpace”, site onde ainda mantêm algumas músicas, mas com um número de seguidores significativamente inferior. Segundo Miguel Veríssimo, clarinetista do grupo, o site criado por Mark Zuckerberg tem a grande vantagem de permitir um contacto e interacção com o público muito mais directos.

No mural dos Melech Mechaya, os 6500 fãs podem ver alguns vídeos das suas passagens por programas de televisão e de concertos, como o do Coliseu de Lisboa, em que realizaram a abertura de Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra! Um diário sucinto sobre os avanços das gravações do novo álbum vai também alimentando a curiosidade dos fãs que, para além de comentarem, chegam mesmo a dar sugestões para o nome. Todos os posts são escritos em português, com uma tradução para inglês ou não apostassem eles na internacionalização. A banda dirige-se aos fãs como “corpos dançantes”, já que é nisso que todos se tornam ao assistir aos concertos.

Em termos de exposição, não receiam o aparecimento de comentários indesejados, que até agora nunca existiram: “Os nossos concertos são momentos de alegria e comunhão, e esse espírito prolonga-se a todas as interacções entre nós e os corpos dançantes do público, tanto ao vivo como na Internet. As pessoas são sempre divertidas e simpáticas, e nós gostamos disso.” Para Miguel Veríssimo, a popularidade atingida pelo Facebook é, actualmente, um fenómeno incontornável: “Hoje em dia, quem não está no Facebook é a excepção. A rede oferece uma enorme facilidade de chegar às pessoas e de obter as reacções delas. É um óptimo meio para dar novidades, fazer passatempos, pedir as opiniões de quem nos segue, partilhar histórias de concertos, fotos e vídeos… É quase como conversar com as pessoas depois dos concertos, mas virtualmente.”

Enquanto músicos, a Internet pode, no entanto, ser encarada como uma moeda de duas faces. Se, por um lado, lhes fornece uma publicidade gratuita, por outro também origina uma imensa quantidade de downloads que tornam mais difícil o investimento numa carreira musical. Para Miguel Veríssimo, a questão não tem uma resolução fácil: “A Internet é uma aliada enorme, e um meio que permite que pessoas de todo o mundo contactem connosco e com a nossa música. Hoje em dia é impensável ignorar a Internet como ferramenta de trabalho e de divulgação. As descargas ilegais são inevitáveis, e não é possível dizer se trazem vantagens para os artistas (divulgando as músicas a pessoas que normalmente não comprariam os discos e, assim, ganhar mais público para concertos) ou desvantagens (acima de tudo monetárias).” Os Melech Mechaya decidiram acompanhar o momento presente e apostar nas vantagens enumeradas: “Somos apologistas de facilitar o acesso à música, e nós próprios fornecemos o nosso EP para descarga gratuita, bem como algumas músicas do nosso disco”, conclui Miguel Veríssimo.

Dora Urmal: a mulher romântica

Apesar dos diversos usos, para a maioria dos Facebookianos esta rede social funciona como um verdadeiro “termómetro de sensações”. Frases que revelam o estado de espírito dos seus autores vão desde o simples “estou farto de chuva” ao mais optimista “hoje vai ser um grande dia”, passando pelos mais reveladores “farta de aturar gente parva”, ou “cansado e a precisar de férias”.

Dora Urmal, assistente de bordo de 29 anos, aderiu ao Facebook há cerca de um ano e meio. Desde aí que a sua vida pessoal tem conhecido grandes mudanças, como o facto de ter saído de casa dos pais, ido morar com o seu companheiro e actual marido. Os pormenores destas desventuras foram sendo conhecidos pelos mais de 600 amigos que vão comentando com interesse e dando felicitações ao novo casal. Para Dora Urmal, divulgar aquele que continua a considerar um dos dias mais felizes da sua vida via Facebook foi uma escolha natural: “Publiquei literalmente meia dúzia de fotos da nossa festa de celebração do casamento, uma vez que foi bastante restrita. Para mim, foi uma excelente forma de partilhar com tantos amigos e colegas ausentes um momento muito especial das nossas vidas.”

Para além das fotos da cerimónia e da lua-de-mel na Tailândia, Dora Urmal vai escrevendo com certa frequência sobre as novas experiência desta fase da vida. Feliz com o seu dia-a-dia, a assistente de bordo vai falando da primeira vez que se aventura a cozinhar bacalhau com natas, das indiscrições da sobrinha que lhe pergunta quando irá ter um bebé, ou do churrasco para dois que o casal decidiu experimentar no terraço: “Estamos com um olho no jogo, outro na dourada que está na grelha.” Outros posts, como este, falam ainda de romance e tarefas domésticas: “O amor tem destas coisas: damos por nós a dobrar-lhes as meias e a achar normal! ;)” Por outro lado, Dora também utiliza a rede social para receber sugestões dos amigos, ao pedir ideias para prendas de Natal originais ou cozinhados no forno quando a placa do fogão se avariou.

À Focus, justifica a sua adesão total à rede social da seguinte forma: “Até casarmos nem eu nem o meu marido tínhamos vivido noutro lado senão a casa dos pais, pelo que tudo tem sido novo na vida a dois. É útil e engraçado trocar experiências com os outros, seja no mundo real ou no virtual. Vale pela aprendizagem e não pela componente voyeurista da rede social.” Para além desta, a assistente de bordo confessa que pondera outras hipóteses cibernéticas: “Tenho pensado na construção de um blog sobre as vivências quotidianas, mas ainda não me decidi…”

Com tantas fotografias e frases românticas, parece-nos que o Facebook também poderá servir de prova de amor para os menos imaginativos, embora Dora desvalorize esta opção: “O meu marido também tem perfil no Facebook, mas não é um utilizador muito frequente e nem sei se, a maior parte das vezes, lerá os meus posts… Estes são somente uma partilha dos meus estados de alma nesta nova condição de casada onde tudo, ou quase tudo, é novidade. Uma boa novidade!” Apesar de reconhecer uma certa componente voyeurista na Internet, em geral, nunca sentiu que sua privacidade pudesse estar a ser invadida: “Penso que a nossa privacidade exposta online tem a dimensão ou o alcance que lhe queremos dar e se a nossa ‘janela de exposição’ estiver bem definida o risco dessa invasão não é significativo”.

Tudo é assim confessável numa rede social que não tem restrições de pensamentos, ideias ou imagens, mas que revela alguma política de privacidade ao limitar as visualizações àqueles que se aceitam como amigos. O segredo parece estar na selecção.

Caixa: Os políticos mais populares do Facebook

- EUA: Barack Obama: 20 milhões fãs

- França: Nicolas Sarkozy: 421 mil fãs

- Itália: Silvio Berlusconi: 300 mil fãs

- Alemanha: Angela Merkel: 86 mil fãs

 

Caixa: Apoiantes em pleno período de campanha eleitoral

Em Portugal, os candidatos a Primeiro-Ministro nas próximas eleições parlamentares aderiram à febre facebookiana

- Pedro Passos Coelho: 38.962 fãs

- Paulo Portas: 24.070 fãs

- Francisco Louçã: 16.431 fãs

- José Sócrates: 5.998 fãs

- Jerónimo de Sousa: 348 fãs

 

Caixa: Número de utilizadores no top dos 5 países mais Facebookianos

1º) Estados Unidos da América: 155 milhões de utilizadores

2º) Indonésia: 36 milhões de utilizadores

3º) Reino Unido: 30 milhões de utilizadores

4º) Turquia: 28 milhões de utilizadores

5º) Índia: 24 milhões de utilizadores

Portugal é o 32º país com do mundo com mais utilizadores registados: 3. 638. 880

Fonte: www.socialbakers.com/facebook-statistics

Caixa: Os números da rede social que mudou o mundo

- Fundada a 4 de Fevereiro de 2004, começou por ser uma rede social destinada apenas aos alunos da Universidade de Harvard.

- Desde 11 de Setembro de 2006 que a adesão passou a ser extensível ao mundo inteiro, a jovens e adultos maiores de 13 anos.

- O website tem actualmente mais de 670 milhões de visitantes inscritos.

- O Ad Planner Top 1000 Sites, divulgado em Junho de 2010, que regista os sites mais vistos do mundo, através do mecanismo de busca do Google, apresenta o Facebook como o primeiro da lista, com 540 milhões de visitas no mês de Abril.

- Cada utilizador acede ao site, em média, 700 minutos por mês, de acordo com as estatísticas apresentadas no mesmo.

- Cada utilizador tem ainda, em média, 130 amigos.

- Em Março deste ano, a revista Forbes apresentou Mark Zuckerberg na 52ª posição da lista de pessoas mais ricas do mundo, com uma fortuna estimada em 13.5 bilhões de dólares.

- Em 2010 a revista Time elegeu o fundador do Facebook “pessoa do ano”.

- Coca-Cola, Starbucks e Disney são as três marcas com mais fãs no Facebook, com 26, 21 e 20 milhões de “likes”, respectivamente.

Ana Catarina Pereira

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